segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Gavial


Quando falamos em gavial, muitas pessoas não sabem dizer ao certo de qual animal se trata. Normalmente costumam associar a uma ave e não a um réptil como de fato é.

O gavial-da-malásia (Tomistoma schlegelii) é um membro pertencente ao grupo dos crocodilianos, do qual fazem parte os crocodilos, jacarés e gaviais. Apesar do nome, este animal está mais próximo de ser um crocodilo do que um gavial, uma vez que algumas características morfológicas o fazem pertencer à família Crocodylidae. O verdadeiro gavial (Gavialis gangenticus) é o único membro da família Gavialidae. Ele possui tipicamente um focinho alongado e fino com muitos dentes, lembrando um peixe-espada, sendo assim um especialista em caçar peixes. O gavial-da-malásia possui esse nome devido à semelhança de seu focinho com o do verdadeiro gavial, podendo ser chamado também de falso-gavial.

A distribuição geográfica do gavial-da-malásia se restringe à Indonésia e Malásia, sendo que até pouco tempo ocorria na Tailândia e Vietnã, mas hoje em dia é considerado extinto nestas regiões. Esta espécie freqüenta lagos de água doce, rios e pântanos, dando preferência a águas mais paradas ou vias fluviais lentas.

Sua alimentação é baseada principalmente em peixes, mas também fazem parte de sua dieta insetos e mamíferos. Assim como todos os crocodilianos, o falso-gavial cresce conforme a alimentação, podendo ultrapassar 5 metros de comprimento.

Quanto à reprodução, como a maturidade sexual depende do tamanho, a fêmea do falso-gavial só estará pronta para se reproduzir quando atingir cerca de 2,5 de comprimento. Ela desova de 20 a 60 ovos que ficam incubados por 90 dias, dos quais irão nascer filhotes prontos para enfrentar a vida sozinhos. Dentre os crocodilianos, esta é uma das poucas espécies que não possui cuidado parental, assim os filhotes estão muito mais suscetíveis a predadores e poucos chegam à fase adulta. Os predadores naturais que mais caçam filhotes são mamíferos (como porcos selvagens) e répteis, mas esse tipo de predação é benéfico para a população da espécie, fazendo com que ela se mantenha equilibrada ao meio ambiente. Quando adulto, o gavial-da-malásia se encontra no topo da cadeia alimentar, não possuindo predadores naturais. Porém, o único ser que lhe oferece ameaça, causando o desequilíbrio da população, é o ser humano, pois devido à destruição de habitat e caça para comercialização de peles, o gavial-da-malásia entrou para a lista de animais ameaçados de extinção. Atualmente existem programas de conservação que estão lutando para reverter este quadro, tentando evitar que mais uma espécie desapareça da face da Terra pelas ações do homem.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Urso Panda



Os pandas vivem nas florestas da regiões montanhosas do sudeste da China (esta região é seu habitat natural)
Vivem em cavernas e no oco de árvores
Apesar de serem carnívoros, alimentam-se principalmente de folhas e brotos de bambu. Comem também alguns insetos e ovos como fontes de proteínas
Possuem um comportamento dócil, tranquilo e tímido. São raros os casos em que um urso panda atacou um ser humano.
São também chamados de: urso felino, urso de faixa e gato ursino
Ao contrário de outras espécies de ursos, os pandas não hibernam durante o inverso
Durante a fase da primavera ocorre o acasalamento, sendo que os filhotes, geralmente dois, nascem na época do inverno
As patas do urso panda possuem cinco dedos
Os filhotes de urso panda nascem com, aproximadamente, 2 kilos de peso
Possuem dentes e mandíbulas muito fortes para poderem triturar os brotos de bambu
Em média um urso panda vive durante 12 anos
Esta espécie encontra-se em situação de extinção provocada, principalmente, pela baixa taxa de natalidade, caça indiscriminada (no passado) e pela destruição das florestas onde vivem. A reprodução em cativeiro ocorre em diversos zoológicos e centros de pesquisa animal espalhados pelo mundo.

As araras brasileiras


As araras são encontradas desde o Sul da América do Norte (México) até América do Sul. São 16 espécies de araras, distribuídas entre seis gêneros. Aqui, novamente o Brasil é campeão, por ter representantes de todos os gêneros e o maior número de espécies, num total de 13 espécies de araras. As “araras azuis” atuais são quase exclusividade brasileira, pois duas espécies A. leari e Cyanopsitta spixii são endêmicas (só são encontradas) no Brasil. A arara azul A. hyacinthinus tem a maior população no Brasil, sendo que foi praticamente extinta no Paraguai e Bolívia, mas já sendo encontrada neste último. Do gênero Ara, o Brasil possui quatro representantes que são as duas araras-vermelhas, (A. chloropterus e A. macao), a arara-canindé (A. araraúna) e a maracanã-guaçu (A. severus). São encontradas mais quatro espécies consideradas grandes araras e que pertencem a esse gênero: Ara ambígua (Buffon`s Macaw) que ocorre na América Central em Honduras, Nicaragua, Costa Rica e Panamá com uma sub-espécie guayaquilensis que ocorre na Colômbia e Equador; Ara militaris (Military Macaw) que ocorre desde o México até norte da Bolívia, com três sub-espécies: militaris, boliviana, mexicana; Ara glaucogularis (Blue-throated Macaw) e Ara rubrogenys (Red-fronted-Macaw) que só ocorrem na Bolívia. Completam a lista das araras brasileiras, citadas abaixo, mais cinco espécies, pertencentes a três gêneros, que são consideradas as araras pequenas.As araras brasileiras estão distribuídas em 6 gêneros diferentes, são eles:


Anodorhynchus: com 3 espécies: A. hyacinthinus, A. leari e A. glaucus.
Cyanopsitta: 1 espécie C. spixii.
Ara: com 4 espécies: A. ararauna, A. chloropterus, A. macao e A. severus.
Orthopsittaca: com 1 espécie: O. manilata.
Primolius: com 3 espécies: P. maracanã, P. auricollis e P. couloni.
Diopsittaca: com 1 espécie: D. nobilis.


O "Liger" (Tigre Leão) que ainda cresce


Parece algo da idade pré-histórica ou uma criação fantástica de Hollywood. O Leão Tigre não é somente um gato grande mas um gato enorme. Chama-se Liger, devido ao seu cruzamento, metade tigre, metade leão. Ele é o maior de todos os felinos.Num dia normal ele devorará quilos de carne, normalmente de vaca ou frango. Com somente três anos, já pesa meia tonelada."Ligers não são algo que nós planejamos em ter," disse o proprietário do instituto de raras espécies em extinção, Miami Florida, Dr Antle de Bhagavan. "Temos leões e tigres a viver juntos dentro de locais espaçosos e a princípio nós não tivemos nenhuma idéia de como um dos leões se dava tão bem com uma tigre fêmea. Olhem... agora temos um Liger."Corre muito velozmente e gosta de nadar, uma façanha inédita entre leões, pois estes temem a água. Em ambiente selvagem é praticamente impossível ter leões e tigres como companheiros. Só que não são inimigos que se matem, pois a maioria dos leões estão na África e a maioria dos tigres na Ásia.Hoje acredita-se que possam existir um punhado de Ligers ao redor do mundo e um número semelhante de Tigons (pai tigre e mãe leão). O Tigons são menores que os Ligers e têm mais características físicas de tigres.