segunda-feira, 22 de junho de 2009

Leão Marinho


Os leões-marinhos, também conhecidos por focas-orelhudas, são mamíferos carnívoros habitantes das costas rochosas, frequentemente confundidos com as focas.
Fazem parte da família dos otarídeos, a qual forma conjuntamente com a dos focídeos (focas) e dos odobenídeos (morsas) a ordem dos pinípedes, alimentando-se principalmente de peixes, crustáceos e moluscos.
Todos os representantes destas 3 famílias têm em comum o facto de abandonarem o mar apenas para a reprodução e mudança da pelagem. O virem a terra garante os acasalamentos que, de outro modo, estariam dependentes de encontros ocasionais no mar.
A família Otariidae compreende seis espécies de leões-marinhos, designação porque também são conhecidos devido à força da sua voz e à juba, relativamente espessa, exibida pelos machos. O leão-marinho de Steller, do Pacífico Setentrional, e que se encontra desde o Estreito de Bering até às costas ocidentais dos Estados Unidos da América e do Japão, é o mais corpulento de todos, chegando a medir seis metros e a pesar 3 toneladas.
A Octária do Árctico reúne-se em grupos de dois a três milhões de indivíduos - as maiores manadas de mamíferos existentes - na sua principal região, as Pribilof, no Pacífico Norte.

Para procriarem dirigem-se a ilhas onde não existem predadores. Os machos dominantes demarcam o seu território em princípios de Junho. As fêmeas chegam em meados do mesmo mês, nascendo as crias um ou dois dias depois. Os acasalamentos processam-se uma semana após os nascimentos, durando cerca de dois meses, período em que os machos não se alimentam e pouco dormem, lutando contra os seus opositores para estabelecerem e manterem os seus territórios. A gestação dura aproximadamente um ano (365 dias). No final desse período nasce uma única cria, que é amamentada até fazer um ano, e que se torna passados dois meses numa exímia nadadora. Logo a seguir ao parto a mãe dirige-se para o mar, regressando três vezes por dia para amamentar o bebé. Nas costas ocidental e oriental da América do Sul encontra-se o lobo-marinho (Otária byronia), uma das espécies mais conhecidas dos jardins zoológicos, parques aquáticos e circos, dada a facilidade com que se domestica e aprende a efectuar exercícios e acrobacias. A pele desta espécie é lisa e sem pêlo, de um tom chocolate - um pouco pardo - ficando quase preta quando o animal se molha. À medida que envelhece a parte superior da cabeça fica mais clara.
Todos têm os membros espalmados e adaptados à natação - estão transformados em barbatanas. Mas as extremidades posteriores podem mexer-se para a frente, como as de um mamífero terrestre, o que lhes favorece bastante a marcha.
O homem é o seu principal predador. Os otarídeos têm sido perseguidos pela espécie humana ao longo dos séculos. Actualmente a sua caça, permitida dentro de certos condicionalismos, possibilita ao homem uma fonte de peles, carne e gordura, de que depende a sobrevivência de muitas famílias. Face a leis protectoras, a população da maioria das espécies vai-se mantendo estabilizada.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Cavalo Marinho


O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.

Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.


Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.


Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.


O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.

Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.

Origem

A sua área de distribuição inclui o Atlântico (das Canárias ao Mar do Norte) e Mediterrâneo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ornitorrinco

É uma verdadeira charada ambulante. Tem quatro patas, um bico e dentes quando é pequeno. É peludo, mas as patas dianteiras são como asas. As traseiras têm esporões venenosos. Bota ovos, choca-os e depois amamenta os filhotes. É o ornitorrinco. Durante um século após sua descoberta, os cientistas quebraram a cabeça pensando em um modo de classificá-lo como um mamífero numa ordem especial, a dos Monotremados. O ornitorrinco vive na Austrália e na Tasmâmia, às maragens dos rios e banhados.
Tem patas palmadas e por isso é um bom nadador, capaz de ficar debaixo da água por cinco minutos. Dentro da água seus olhos e ouvidos fecham. Ele cavoca a lama com seu bico, à procura de comida. O bico não é ósseo, mas coberto por uma membrana sensível. Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e peixinhos. Embora passe a maior do tempo na água, o ornitorrinco cava sua toca na margem. A fêmea cava uma toca de até 1,80 m de comprimento, onde choca seus ovos. Ela amamenta os filhotes durante quatro meses. Os filhotes têm menos de 2,5 cm ao nascer, e chegam a 30 cm de comprimento antes de serem desmamados.


NOME CIENTÍFICO: Ornithorhynchus anatinus
NOME EM INGLÊS: Duck-Billed Platypus - The platypus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Monotremata

FAMILIA: Ornithorhynchidae

CARACTERÍRSTICAS: Comprimento do macho: 40cm, mais 13 cm de cauda. Esporões nas patas traseiras.
Período de incubação: 10 dias
Ovos: 2 ou 3 de cada vez

Maturidade: 1 ano
Tempo de Vida: 15 anos

Cobra Mais Venenosa do Mundo


A campeã mundial é a taipan do interior (Oxyuranus microlepidotus), uma serpente que praticamente só pode ser encontrada na Austrália. Ela é tão perigosa que uma só picada contém veneno suficiente para matar mais de 100 pessoas ou 250 mil camundongos! Em nosso país, o ranking das peçonhentas é liderado pela coral-verdadeira (Micrurus sp.), uma parente distante da taipan. "Ambas pertencem à família Elapidae, que conta com 240 espécies altamente venenosas em todo o planeta, exceto na Europa", diz o biólogo Otávio Marques, do Instituto Butantan, em São Paulo. Estima-se que, todos os anos, ocorram de um a dois milhões de acidentes envolvendo seres humanos e cobras (venenosas e não-venenosas), dos quais cerca de 50 mil resultam em morte. As cobras venenosas são divididas em três categorias, conforme a ação do seu veneno.
"O primeiro grupo é o das cobras cujo veneno age no sistema nervoso periférico, causando parada respiratória - é o caso da taipan e da coral. Já as víboras inoculam substâncias tóxicas que provocam distúrbios na coagulação do sangue, hemorragias e necrose local. As serpentes marinhas, por fim, liberam um tipo de veneno chamado miotóxico, que causa destruição das fibras musculares e insuficiência renal aguda", afirma Fátima Viveiros, também bióloga do Instituto Butantan.


Esquadrão da morte
As campeãs nacionais e internacionais da peçonha
NO BRASIL
1. Coral-verdadeira (Micrurus sp.)
Embora seja a mais venenosa, é responsável por apenas 1% dos acidentes com cobras no país
2. Cascavel (Crotalus durissus)
Cerca de 30% de suas vítimas morrem se não receberem soro antiofídico a tempo
3. Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta)
Com mais de 3 metros, é a maior cobra venenosa da América Latina. A picada causa edema e hemorragia
NO MUNDO
1. Taipan do interior (Oxyuranus microlepidotus)
Australiana. Sua picada pode causar paralisia respiratória, levando a vítima à morte em poucos minutos
2. Cobra marrom (Pseudonaja textilis)
Também australiana. Uma única gota do seu veneno é suficiente para matar uma pessoa
3. Krait malasiana (Bungarus candidus)
Vive no Sudeste asiático. É tão perigosa que 50% das vítimas morrem mesmo tomando soro antiofídico.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tubarão Martelo


Família: Sphyrnidae / Gênero: SphyrnaO tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um gênero de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas.
O tubarão-martelo é um predador agressivo que consome peixes, cefalópodes, raias e outros tubarões. Ocorre em áreas temperadas e quentes de todos os oceanos em zonas de plataforma continental. São animais gregários que se deslocam em cardumes que podem atingir 100 exemplares.
O ritual de acasalamento do tubarão martelo é muito violento, onde o macho persegue e morde a fêmea até esta aceder aos avanços. A fecundação é interna e os ovos são incubados dentro do corpo da fêmea ao longo de 10 a 12 meses, até esta dar à luz cerca de 12 a 15 juvenis totalmente formados. A espécie não presta cuidados parentais às crias.

O formato aero-dinâmico lhe proporciona uma maior velocidade na hora de girar a cabeça. E também porta um maior numero de ampolas de Lorenzini, que tem a função de detectar campos magnéticos tão minúsculos quanto o batimento cardíaco de pequenos peixes.
Espécies
* Sphyrna lewini* Sphyrna mokarran* Sphyrna zygaena* Sphyrna couardi* Sphyrna corona* Sphyrna media* Sphyrna tiburo* Sphyrna tudes
Status de conservação
Os martelos são os tubarões mais ameaçados de extinção. A população em 2003 correspondia a apenas 10% do número estimado de animais em 1986, ano em que os registros populacionais começaram a ser efetuados.

Betta - Peixe bom de briga



Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário. Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo15x12x12 cm.
Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias.
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água.
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros.


Observações importantes: Ao colocar a fêmea noaquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro. A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.